Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.
Não podia acontecer, mas aconteceu... Não podia nos deixar, mas deixou... Deveria ter retornado ao trabalho,
como nós retornamos... É assim que sentimos quando parte alguém que amamos.
Dia 12 de julho, ainda no período de férias, uma vida foi interrompida, nossas forças enfraquecidas... Uma morte
prematura levou nossa querida amiga Célia. Os anseios, as angústias e até mesmo o desespero continua no
coração daqueles que a amava. Você poderia ter amado mais, vivido mais, nos alegrado mais, partiu ainda tão
jovem, cheia de vida, planos e sonhos. Chegamos até pensar que você se foi com um grito na garganta, mas
prefiro acreditar que Deus na sua infinita bondade te amparou no momento daquela terrível tragédia, confortou seu
coração, levando-a para junto Dele sem que você sentisse maior aflição. Mesmo crendo que a fé remove montanhas
e que podemos compará-la com uma bússola que direciona os navios incertos para o mar da serenidade, ainda me
sinto fragilizada e me vejo em um emaranhado de perguntas. Mas no momento de sua despedida, foi à fé que me
fortaleceu para a continuidade ao meu cotidiano e a minha existência.
Para quem conheceu a Célia sabe que ela foi uma mulher de fibra, determinada, persistente e até mesmo
geniosa.
Passou por várias dificuldades, traumas e problemas, problemas estes, que até então não acreditava que havia
superado completamente, mas o amadurecimento em sua espiritualidade nos mostrou o contrário. Foi forte o
suficiente, superou o medo e alcançou a Glória. Foi honesta, alegre, dinâmica, determinada e solidária, ajudou
todas as pessoas que a procuravam. Tinha suas filhas como seu bem maior. Amou-as incondicionalmente deu
carinho, segurança, conforto e firmeza, percebemos isso no momento de sua partida, pois mantiveram firme, um
exemplo vivo de seus ensinamentos.
Infelizmente Célia seu tempo chegou, nos deixando apenas as Lembranças e Saudades misturadas com o riso
e a dor, vivemos bons momentos, acertamos muito mais do que erramos, discutimos, tivemos opiniões contrárias,
mais do que natural. Só Jesus foi de uma coerência ímpar! Mas carrego a certeza de que amigos de verdade
ficam para sempre em nossos corações, assim como as pegadas na alma, INDESTRUTÍVEIS.
Célia onde quer que você esteja saiba que hoje, deixamos tudo por um curto momento para dizer algo que
poderia ter dito em vida, mas a minha fragilidade e timidez é tamanha que me impediu de ser um pouco mais
acolhedora e afetuosa... Agora Celinha nada que eu disser pode ser tão especial ou mais significativo do que
desejar-te Paz em sua Plenitude Eterna. Deus a levou mesmo sabendo que nos faria muita falta, porém, o que me
conforta é saber que você é muito especial aos olhos de Deus, pois fostes escolhida e protegida por Ele, pois,
nesta existência somastes uma imensidão de pontos positivos.
Celinha... Uma expressão de carinho que nunca havia dito assim antes. Perdoa-me por não ter tido essa
coragem viu? Fique em paz minha amiga... Descanse um pouco deste fardo, deste mundo...Sua lembrança
está eternizada em nossos corações. Tenho certeza de que nada e ninguém irão separar você do amor de
Cristo.
Que a Luz do Pai ilumine seu caminho e alegre sua alma para todo o sempre AMÉM.
Te amo muito... Aliás acredito que todos nós amamos você.
De sua eterna amiga, Celi